segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

MAIS INFORMAÇÕES A RESPEITO DE LABREA - AM.

Roteiros do Brasil
Região
"A PRINCESINHA DO PURUS"

 HISTÓRIA DA CIDADE
“O Dicionário Geográfico do Brasil”, de Moreira Pinto, consigna em 1852 o conhecimento do rio Purus por alguns coletores de drogas. Em meados do século XIX ocorre a visita de João Cunha Correa, vulgo João Cametá, à região do rio Purus.
Em 10.05.1852 parte de Manaus a expedição de Tenreiro Aranha, com o objetivo de encontrar ligação, através das Campinas, entre os rios Purus e Madeira.
Em 1854, Frei Pedro Coriana fundou no rio Purus uma missão de índios, sob o nome de São Luís Gonzaga, com índios Muras, Cauinicis, Mamurus, Jamadis, Purupurus.
Em 1861, também com o objetivo de encontrar comunicação entre os rios Purus e Madeira, é organizada outra expedição, chefiada por Manuel Urbano da Encarnação.
Em 1869 chega à região a primeira leva de cearenses, chefiada por João Gabriel de Carvalho e Melo.
Em dezembro de 1871 chega a maior leva de maranhenses, sob o comando do Coronel Antônio Rodrigues Pereira Labre, instalando-se às margens do rio Purus, na terra firme de Amaciari, que passa a denominar-se Lábrea.
Em 15.05.1873, pela Lei Provincial nº 265, o pequeno núcleo de povoamento fundado pelo Cel. Labre desenvolveu-se. Foi elevada à sede de freguesia sob a invocação de Nossa Senhora de Nazaré do Ituxi.
Em 1874 é criado o distrito de Paz de Lábrea.
Em 14.05.1881, pela Lei Provincial nº 523, a Freguesia é elevada à categoria de Vila.
Em 1883, pela Lei nº 607, foi criada a Comarca do Rio Purus com sede em Lábrea, instalada a 02.04.1890.
Em 1886, é instalado o município de Lábrea.
Em 22.10.1890, pelo Decreto nº 67, foi desmembrado de Lábrea o território que formou o município de Antimari (atual Boca do Acre).
Em 1896, pela Lei nº148-A, Lábrea sofre outro desmembramento territorial, desta vez para constituir o município de Canutama.
Em 11.09.1894, pela Lei Estadual nº 97, Lábrea é elevada à categoria de cidade, com a denominação de São Luiz de Lábrea.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral, de 1920, figura o município de Lábrea, constituído por nove distritos: Lábrea, Providência, Cachoeira, Guicião, Caçaduá, Vera Cruz, Boca do Iauni, Xingu e Fortaleza.
Na divisão administrativa e territoriais, em 1933, voltou o município de Lábrea a constituir-se apenas de um distrito – o da Sede.
Em 1943, por força do Decreto Lei Federal nº 5812, o município desfalcado de partes de seu território incorporadas aos municípios de Boca do Acre e Canutama, foi transferido para o Território Federal de Guaporé (Rondônia).
Em 1944, por efeito do Decreto Lei Federal nº 6550, retorna o município de Lábrea a integrar o estado do Amazonas, readquirindo também as partes de seu território anexadas anteriormente aos municípios de Boca do Acre e Canutama. Entretanto, por força do mesmo Decreto, perdeu parte do distrito-sede para o de Canutama, do município de igual nome.
Em 19.12.1955, pela Lei Estadual nº 96, o município perde grande parte de seu território, para constituir os novos municípios de Ituxi e Pauini. Atualmente o município de Lábrea continua constituído de um só distrito e é termo único da comarca do mesmo nome. 
Significado do Nome


Aniversário da Cidade:
07 de Março 
Gentílico:
labreense
População:
37.574 habitantes  
 CARACTERÍSTICAS:
Setor Primário
- Agricultura: predominam as culturas temporárias, ressaltando-se a mandioca, abacaxi, arroz, batata-doce, cana-de-açúcar, feijão, fumo e milho. Entre as culturas permanentes destacam-se abacate, banana, laranja e limão.
- Pecuária: sem muito significado econômico na formação do setor. Resume-se à criação de bovinos e suínos cuja produção de carne destina-se ao consumo local.
- Pesca: artesanal e de subsistência.
- Avicultura: desenvolvida em termo essencialmente doméstico, a avicultura é representada principalmente pela criação de galinhas.
- Extrativismo Vegetal: predominam a borracha, a castanha, gomas não elásticas, madeira e óleo de copaíba.

Setor Secundário
- Indústrias: usina de beneficiamento de borracha, estaleiro, serrarias, marcenarias, olarias e padarias.

Setor Terciário
- Comércio: varejista e atacadista.
- Serviços: escritório de advocacia, contabilidade, diversas oficinas de reparos em aparelhos eletrodomésticos, hotéis, supermercados e agências bancárias.

Clima:
Equatorial úmido 
Temperatura Média:
27,4º C  
 COMO CHEGAR:
Localização:
Região do Purus 
Limites:
Município de Canutama
Estado de Rondônia
Estado do Acre
Município de Boca do Acre
Município de Pauini
Município de Tapauá 

Acesso Rodoviário:
Via Fluvial 
Distâncias:
Da Capital:
701 km  
Outras:

 TURISMO:
Resumo:
Principais Pontos Turísticos:
Riquezas Naturais
As principais riquezas do município são constituídas por sua flora e fauna. Na primeira destacam-se pelo seu valor econômico a seringueira e a castanha-do-pará ou noz do Brasil, além de madeiras de boa qualidade. Na segunda, a aquática, como peixes de várias espécies e quelônios e animais silvestres como caititu, queixada, veado, onça, etc.
Rio Purus
O Purus é um dos mais volumosos e extensos tributários do Amazonas, no trecho em que este recebe o nome de Solimões. Rivaliza-se com o Madeira em opulência e curso, sendo mais do que ele, franco à navegação.  
 EVENTOS:
Calendário de Janeiro a Dezembro:
- Apresentações de grupos de danças e cantores regionais.
 Março
07 - Aniversário do Município de Lábrea.
 Maio
01 - (Dia do Trabalho), é tradicional a realização de gincana na cidade.
 Agosto
- Festa do Sol - São três dias de muita festa e diversão na praia, apresentação de grupos de danças, bandas nacionais e locais e realização da garota e garoto do sol, show de calouros.
 Setembro
05 à 08 - Festa da Padroeira Nossa Senhora de Nazaré.
Missas, procissões, bingos, leilões e concurso de Miss Lábrea. 

 INFORMAÇÕES ÚTEIS:
PREFEITURA MUNICIPAL DE LÁBREA
E-mail:
Telefones: (97) 3331-1998
Sites:
SUB-PREFEITURA:
E-mail:
Telefone:
INFORMAÇÕES AO TURISTA:
Terminal Rodoviário Engº Huascar Angelim - Manaus
Av.. Recife, s/nº
Telefone: (92) 3642-5805

ENDEREÇO DO SITE OU PORTAL DA LOCALIDADE:
E-mail:
Telefone:

CARTÓRIOS: CIVIL, IMÓVEIS, TÍTULOS E DOCUMENTOS, OUTROS:
CARTÓRIO DO JUDICIAL E ANEXOS:
E-mail: cartoriolabrea@gmail.com
Telefones: (97) 3331-1258
Sites: http://portal.mj.gov.br/
CARTÓRIO ELEITORAL:
E-mail:
Telefone:
OUTRAS INFORMAÇÕES DE TELEFONES E E-MAILS:
HOSPITAIS:
CORPO DE BOMBEIROS: 193
DELEGACIA DE POLÍCIA:
OUTROS:
E-mails e telefones:
Sites: www.bv.am.gov.br
http://pt.wikipedia.org


sexta-feira, 23 de julho de 2010

CIDADE FUNDADA POR UM ANTEPASSADO DA FAMÍLIA LABRE


Lábrea é um município brasileiro do Estado do Amazonas. Sua população estimada em 2007 segundo dados do IBGE era de 38.451 habitantes.
Lábrea é uma cidade bastante conhecida pelo avanço da agropecuária e do desmatamento.

História

A cidade de Lábrea foi fundada através da lei provinvial número 523, de 14 de Maio de 1881, elevando a freguesia de Lábrea à categoria de vila. Sua história remonta a fase áurea da borracha, com as grandes levas de imigrantes nordestinos. Sua história encontra-se intimamente ligada ao movimento da Igreja Católica, a primeira missão estabeleceu-se a foz do rio Ituxi, sendo nomeado de Nossa Senhora de Nazaré do Rio Ituxi e tendo como superior o capuchinho fr. Pedro de Ceriana. Ao início de seu povoamento quando criado o município sendo desmembrado de Manaus, seus limites vinham desde a boca do Abufari a Bolívia. Inicialmente seu fundador, o cearense, cel. Antônio Rodrigues Pereira Labre, a idelaizou na localidade denominada Terra Firme do Amaciary, após trazendo para a localidade atual. Com a criação da paróquia de Nossa Senhora de Nazaré de Lábrea, por Dom Antônio Macedo Costa na época bispo de Pará e Amazonas, vem a cidade um de seus maiores colaboradores o cearense de Aracati, Pe. Francisco Leite Barbosa, com seu trabalho de assistência religiosa aos fiéis, não esquecendo-se de zelar pelo bem estar de seu rebanho. Fez várias desobrigas ao longo do rio Purus e seus afluentes; seu principal marco ainda hoje lembrado na cidade é a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, pedindo e recebendo donativos e esmolas ele com muito sacríficio esforço e dedicação ela inicia os trabalhos, mas não consegue ver o fruto de seu suor terminado, pois pede demissão do cargo de pároco após doar quase 31 anos de sua vida ao trabalho pastoral em Lábrea, mas a 5 de setembro de 1911 a então catedral de Nossa Senhora de Nazaré é abençoada. A maior parte de sua extensão territorial é quase que totalmente formada pela densa selva amazônica e pode ser alcançada por terra também a partir da cidade de Porto Velho (RO), tomando-se a estrada para Rio Branco (AC). É uma região ainda quase que despovoada sendo que a densidade demográfica da mesma é de 0,4 habitantes por quilômetro quadrado.














quarta-feira, 23 de junho de 2010

REPORTAGEM HISTÓRICA A RESPEITO DE UM ANTEPASSADO NOSSO !

São Bento José Labre: O “vagabundo de Cristo”

Publicado 2009/08/10

Author: Victor Hugo Toniolo

As inúmeras igrejas de Roma exercem uma irresistível atração sobre quem passa diante de suas portas. Ainda quando está tomado pelos afazeres do dia-a-dia, o transeunte acaba por interromper brevemente seu percurso e entrar em uma ou outra delas...
Em pleno século XVIII, quando a sociedade ocidental alcançava um auge de refinamento nas maneiras, na culinária, na cultura e nos costumes, um mendigo vinha lembrar aos homens as verdades eternas.

As inúmeras igrejas de Roma exercem uma irresistível atração sobre quem passa diante de suas portas. Ainda quando está tomado pelos afazeres do dia-a-dia, o transeunte acaba por interromper brevemente seu percurso e entrar em uma ou outra delas, para um instante de oração, reflexão ou contemplação.
A esse movimento de devoção se acresce às vezes a curiosidade, mesmo para quem já vive há bastante tempo na Cidade Eterna. Com efeito, caminhando pelas ruas ou becos do intrincado centro romano, ele pode deparar-se com uma igreja que nunca tinha visto, ou jamais havia visitado, e cuja aparência exterior é até difícil de distinguir de um edifício profano.
Foi o que se deu recentemente comigo, ao afastar-me do Foro Romano e percorrer uma pequena rua na qual divisei uma grande fachada com a inscrição Santa Maria dei Monti. Sem dúvida, tratava-se de uma igreja. Cedendo ao desejo de conhecê-la, transpus seus umbrais.
Um belíssimo afresco preside o altar-mor. Trata-se da Madonna dei Monti, à qual são atribuídos inúmeros milagres. Muitos grandes santos tinham especial devoção a essa imagem, e diante dela rezaram por sua fundação, como São Paulo da Cruz, São José de Calazans e Santo Afonso Maria de Ligório.
Um altar lateral, porém, o último da esquerda, chamou-me especialmente a atenção.
Ali, pude ler num pequeno cartaz: "Aqui repousa São Bento José Labre, peregrino francês que viveu durante muitos anos diante desta igreja pedindo esmolas, como ‘vagabundo de Cristo'".
"Vagabundo de Cristo"? Como seria isso?
Deus o chamava, mas não o queria em nenhum mosteiro
Bento José Labre nasceu em Amettes,região de Artois (França), no dia 23 de março de 1748. Desde sua infância deu sinais de terna devoção e esquecimento de si mesmo. Atraído pela graça já nos estudos preparatórios para a Primeira Comunhão, passou a levar uma vida de piedade e austeridade muito superior à sua idade.
Aos dezesseis anos decidiu ser trapista, mas a família empenhou-se em dissuadi-lo. Diante dessa atitude, uma crise dolorosa lhe tirou a paz de alma, que reencontrou começando a seguir a regra da Trapa dentro de sua própria casa. Após um certo tempo, por conselho de seu tio materno, que era sacerdote, os pais lhe deram permissão para entrar na Ordem dos Cartuxos, considerada menos austera.
Para Bento iniciou-se então uma fase de grandes humilhações. A Cartuxa de Val-Sainte recusou-se a acolhê- lo. Admitido na de Neuville, uma violenta crise de angústia e de vômitos o impediu de ali continuar. À procura de outro mosteiro, viajou a pé até a Normandia e bateu às portas da Grande Trapa de Mortagne, onde o abade lhe negou a admissão, por ele ter apenas vinte anos.
Por fim, conseguiu ser admitido novamente na Cartuxa de Neuville, mas foi tomado pelas mesmas crises anteriores. Com muito discernimento, ao despedir-se dele, o prior deulhe uma orientação: "A Providência não o chama ao nosso regime de vida. Siga a inspiração divina!"
Bento fez então uma viagem de quatro semanas, a pé e pedindo esmolas, até a Trapa de Sept-Fonts, onde foi admitido como noviço. Após alguns meses, porém, viu-se presa de uma grande crise de escrúpulos, com acessos de vômitos, o que levou o abade a lhe dizer:
- Não nasceste para nosso mosteiro, Deus te quer em outro lugar.
- Seja feita a vontade do Senhor! - respondeu Bento, cheio de tristeza.
Como mendigo, peregrinava de santuário a santuário



Fazer a vontade de Deus, sim, Bento não queria outra coisa. Mas, como fazê-la? Por um lado, sentiase chamado à vida recolhida e austera do claustro, mas, por outro, parecia que o próprio Deus lhe interditava essa vida. Sem saber ainda qual a vontade do Senhor a seu respeito, começou a peregrinar de um santuário a outro da França. Após algum tempo foi para a Espanha, depois para a Alemanha, sempre de santuário em santuário. Vivia como mendigo, tendo apenas uma cruz ao peito, um rosário no pescoço, e o Breviário e alguns livros religiosos num saco
Em 1770 decidiu tomar o caminho de Roma, pois tinha ouvido dizer que na Itália havia vários mosteiros de vida muito regular e austera. Esperava ser admitido em algum deles.
Depois de uma longa viagem, chegou por fim à Cidade Eterna. Escolheu como lugar para viver o Coliseu. Muitos transeuntes, ao verem aquela estranha figura, lhe perguntavam o que fazia ali, ao que ele respondia: - Faço a vontade de Deus!
"Se esse homem tivesse sido sacerdote!..."
O pobre do Coliseu, como passaram a chamá-lo, ia rezar em várias igrejas. Com freqüência, em vista do seu aspecto repulsivo, negavam-lhe a Comunhão. E quando o celebrante, movido pela compaixão, concedialhe o Sacramento, via cair na patena duas lágrimas de seus olhos.
Era um grande devoto da Eucaristia e participava de todas as devoções das Quarenta Horas que se organizavam na cidade. Desde a aurora lá estava ele diante do Santíssimo Sacramento, com as mãos cruzadas sobre o peito e os lábios em movimento. Nessas ocasiões, muitos viam irradiar dele uma luz dourada.
Um pároco, o Pe. Gaetano Rogger, que observou ter ele passado seis horas diante do Santíssimo Sacramento, quis deixar seu testemunho para o processo de canonização: "Se esse homem tivesse sido sacerdote, sozinho faria todos os turnos de adoração! Que vergonha para nós, sacerdotes, que sofremos tanto ao passar uma hora diante do Santíssimo! E para rezar precisamos de cômodas almofadas. Eis um pobre que nos ensina a rezar!"
Com freqüência pedia ao sacristão o privilégio de passar a noite na igreja. Muitas vezes isso lhe foi negado, porém, na manhã seguinte era encontrado dentro do templo, sem ninguém saber explicar como lhe tinha sido possível entrar.
Seguindo a inspiração divina, descobriu sua via de santidade
Sua igreja preferida era Santa Maria dei Monti. Costumava chegar cedo, quando ela ainda estava fechada. Ajoelhava-se então nos degraus, com o chapéu nas mãos, e ficava olhando para o Céu.
Certa vez, um passante lhe perguntou por que vivia desse modo, e se não seria melhor se tivesse entrado numa Ordem mendicante. Bento respondeu suspirando: "Se fosse do desejo de Deus, Ele teria disposto as coisas de um outro modo".
Mendigava as refeições em algum dos numerosos conventos da cidade pontifícia. Muitas vezes, dava para outros mais pobres do que ele as esmolas que recebia.
De Roma, fez muitas peregrinações a Loreto, a São Nicolau de Bari, a Camaldoli, até mesmo a Einsiedeln,na Suíça, sempre a pé. Tantas vezes passava pelos mesmos caminhos, que alguns conventos nos quais se abrigava pediam-lhe para levar o correio de um lugar para outro. Nunca procurava vaga nas hospedarias, para não ouvir blasfêmias nem freqüentar um ambiente não-religioso.
Numa ocasião, um sacerdote de Loreto ofereceu-se para conseguir-lhe um lugar na Camáldula de Monte Conaro. Após meditar longamente, Bento respondeu: "Deus não quer para mim a via que o senhor me propõe". Esta resposta demonstra claramente como, seguindo a inspiração divina, ele tinha acabado por descobrir qual era o seu caminho de santificação.
Outro sacerdote fez-lhe idêntica proposta, e sugeriu que pelo menos ele procurasse algum trabalho, pois muitos julgavam ser ele um mendigo por mera vagabundagem. Bento respondeu: "Senhor padre, é desejo de Deus que eu viva mendigando. Levante a cortina do confessionário e olhe". O padre assim fez e viu que uma luz sobrenatural saía do rosto do mendigo e iluminava toda a capela.




Em um pequeno altar da Igreja de Santa Maria dei Monti repousam os restos de São Bento José Labre, o "vagabundo de Cristo"

 Fotos: Victor Toniolo



"Ilustre pelo desprezo de si mesmo e pela pobreza voluntária"

Desse modo, Bento viveu dedicado à oração e vida interior, completamente despreocupado dos bens materiais; não porque não os poderia ter, se quisesse, mas porque tinha renunciado a possuí-los. Esse desprendimento o fez progredir de tal modo nas vias da santidade, que Deus quis chamá-lo cedo para junto de Si.
Na quarta-feira da Semana Santa de 1783, sentiu-se mal ao sair da Igreja de Madonna dei Monti. Levado a uma casa próxima, ali entregou sua alma a Deus. Seus funerais fizeram recordar os de São Felipe Néri: uma incontável multidão encheu as ruas da Cidade Eterna, e considerava- se feliz quem conseguia tocar em seu féretro.
O próprio Deus parecia empenhado em patentear aos olhos de todos quanto Lhe tinha sido agradável a santa vida desse seu servo: no curto período de 70 dias após sua morte, realizaram-se 36 curas milagrosas em seu túmulo. Desta forma, em menos de quatro meses teve início o processo canônico que levou o "vagabundo de Cristo" a ser beatificado por Pio IX em 1859 e canonizado em 1881 por Leão XIII, que o proclamou "ilustre pelo desprezo de si mesmo e pelo valor de uma extrema pobreza voluntária".

Uma via especial de santidade

"A santidade é a vocação de cada um", ensina-nos o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (nº 165). Mas as vias para atingi-la são muito variadas, e alguns santos são chamados por Deus a trilharem caminhos muito especiais. É o caso, por exemplo, de São Simeão Estilita, que viveu durante anos numa pequena plataforma sustentada por uma coluna de mais de 15 metros de altura, jejuando continuamente e passando a maior parte do tempo em pé.
Com freqüência, um santo recebe a vocação especial de combater algum desvio de sua época. No século XVIII, o alto refinamento da civilização ocidental, de si excelente, estava sendo desviado por influências mundanas e relativistas que levavam inúmeras pessoas a perderem a fé. Nessas circunstâncias, São Bento José Labre, dando o exemplo do extremo desapego aos bens terrenos, servia para mostrar àquela sociedade brilhante, mas frívola, o vazio de uma vida que não tem por objetivo a glória de Deus, o bem do próximo e o serviço da Igreja.



(Revista Arautos do Evangelho, Abril/2006, n. 52, p. 17 à 19)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

TUDO TEVE UM INÍCIO, A CONTINUIDADE DEPENDE DE NÓS!!

Tudo tem seu início, seu meio e seu fim. Esta lei natural, se aplica a tudo que existe na face da terra, excetuando-se apenas as coisas espirituais, pois  que estas, são eternas.
Já a algum tempo tenho buscado um meio de tentar, unir sobre uma única bandeira, todos os meus familiares , ou os remanescentes da mesma linhagem, que mantenham ainda o vínculo com a família LABRE. Por isto mesmo, com este propósito queimando em meu coração, decidi montar este Blog, que se destina a servir de instrumento de interação, entre os pertencentes a este clâ, não importando onde moram, em que estado, região do Brasil, ou do mundo, mas dando oprtunidade para que todos pudessem se unir e se conhecer.
A nossa família, teve um início, e a continuação dela, depende de nós. Portanto vos convido a participar, deste blog e nos unirmos em torno deste objetivo comum.
Gostaria que você, pertencente a esta família, participasse enviando seu nome e de seus familiares juntamente com fotos , em documento anexo, para o email       nercelhasjr@ig.com.br
que estarei publicando.
Assim sendo, e servindo de exemplo, vos apresento minha família. Moramos em Campo Grande - Rio de Janeiro - Brasil



Meu Avô Carlos José Labre,                     Meu sobrinho Cauã               Eu e minha esposa Rosana,       


Minha irmã Daniele e                                                                                Minha mãe
minha sobrinha carol                             Meu filho Caio       Mana Regina          Davina        Meu filho Rafael